De zero participante a uma trilha com prêmios estaduais e conhecida em varias partes do planeta.
Próximo as festas de fim de ano de 2016, no qual Arléto Rocha assumiria a Divisão de Cultura do Município de Peabiru em poucos dias, na troca de prefeitos, veio a pergunta: o que fazer para criar o sentimento de pertencimento, gerar trabalho, emprego e renda a nossa população?
Peabiru, no coração do estado do Paraná, compõe a COMCAM- Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão-Pr.
da Região de Campo Mourão-Pr. São 25 municípios compondo cerca de
300 mil habitantes.
Região rica e ao mesmo tempo, pobre. Dona de uma produção agrícola significativa,
esta riqueza fica concentrada nas mãos de poucas pessoas, no mais, pobreza.
A economia de Peabiru, girava primeiro no agronegócio, como visto, concentrando
em a riqueza em poucas mãos. A segunda força, o comércio (lojas, supermercados,
etc) que não absorve toda mão de obra. Terceiro, os serviços autônomos e quarto,
a indústria, esta incipiente.
Qual seria a quinta força?
O turismo.
E qual seria esse turismo? Os Caminhos de Peabiru.
Marcada a primeira trilha naquele fim de 2016, espera na Praça ás 13h30
daquele domingo: não veio ninguém. Fui.
Segundo domingo: divulgação e agora vai.
Duas pessoas. Fomos.
Terceiro domingo, divulgação nas redes: zero pessoas e 2 cachorros de rua.
Fomos os três.
Quarto domingo 28 pessoas. Quinto domingo, 88; sexto 150. Em janeiro de 2017
tínhamos cerca de 600 pessoas na trilha.
De repente estávamos apresentando o Projeto Caminhos de Peabiru ao Ministro da
Cultura Roberto Freire em Brasília; De repente dois prêmios estaduais do Prêmio
Gestor Público Paraná na Assembleia Legislativa do Estado; Estávamos na TV, no “Meu
Paraná” da Rede Globo; de repente iniciavam as atividades dos Guardiões da
Trilha equipe voluntária de apoio; criávamos a Associação do Artesanato e Culinária
Caminhos de Peabiru com 30 famílias; estávamos
na Europa por meio da BBC de Londres; visitantes de Taiwan, Alemanha, EUA, Espanha,
Austrália, Japão e toda América do Sul de repente temos um site, inscrições
terminando em 48 segundos e muita alegria.
Os objetivos do sentimento de pertencimento, de gerar emprego
trabalho e renda eram realidades. O Peabiru, existia.
Repetindo as aventuras de criança pelos rios da cidade, sem saber que os Caminhos
de Peabiru eram ali e existiam, ao lado da estrada que brincavam pôs de bola,
na enxurrada, o Peabiru, em sua trilha e outras ações tornou-se modelo de
aventura, natureza, esporte e de encontro com Deus com a Natureza e com você
mesmo.
